sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Ansiedade

O mesmo que stress. A contra-relógio. Porque é preciso fazer e eu não sei como nem exactamente o quê. Porque as semanas parecem estar a encolher. Segunda-sexta-sábado-domingo-segunda outra vez?-e como é que já é sexta-feira?!
O prazo de entrega do projecto a aproximar-se como a sombra daquela montanha, junto ao Douro, que me obrigou a chamar pôr-do-sol ao momento em que ele ficou escondido, a brilhar para a terra ainda resplandecente, do outro lado.
Mesmo assim, há momentos em que sou autorizada a parar para retirar pequenos prazeres da vida. Mas são tão curtos... aquela aluna há dias, a dizer-me que eu escrevo tão bem... aos olhos dela, claro. Mas também não são olhos vesgos! Fiquei feliz, quase eufórica, como se flutuasse para fora do corpo e ficasse a pairar acima das minhas limitações.
Porém, a maior parte do tempo vivo como se um cordel me estivesse a amarrar o coração, a apertá-lo cada vez mais, a ver até onde eu aguento.

3 comentários:

Luís Alves de Fraga disse...

Gostava de poder dizer-lhe qualquer coisa que não fosse uma banalidade! Só me lembro de uma frase: que os pequenos momentos de prazer possam ser fontes inspiradoras para o seu trabalho!
Está a ver?! Uma banalidade igual a tantas outras... Mas compreendo-a

Dulce disse...

E tu não sabias que escreves bem? Foi a primeira coisa que me cativou naquele antigo http://blogarecagente.blogs.sapo.pt

tikka masala disse...

És tão querida, Dulce. Eu aspiro a escrever como tu.