segunda-feira, 17 de agosto de 2009
Adeus, Mimi
Hoje o meu Gromit morreu.
Apesar de todos gostarmos dele, na verdade não era o cão da família, era o meu Mimi. Por isso me custa tanto andar a chorar às escondidas, para os miúdos não verem.
O meu amigo de lágrimas, o meu companheiro de passeios, o meu fiel adorador.
Salvei-te uma vez, querido Mimi. Mas que pena não te ter podido salvar duas!...
Que egoísta da minha parte ter-te deixado e ido de férias, quando se percebia que não estavas bem... mas tu desculpas-me, eu sei. Assim como me desculpavas quando eu me irritava contigo porque atravessavas a estrada sem pedir licença, ou comias do caixote do lixo. Olhavas para mim sempre com ternura, com amor, fossem quais fossem as circunstâncias.
Foste sempre tão querido, tão amigo! Excepto daquela vez em que me mordeste, lembras-te? Fiquei furiosa, mas percebi que te tinhas enganado, querias morder aquele cão que te estava a importunar e acertaste-me no braço, quando eu te tentei segurar.
Mas já passou. Passou tudo. E não é possível voltar atrás, a ontem pelo menos. Já nem pedia mais: só queria segurar-te novamente no colo e dar-te mais um abraço, mais uma festa, despedir-me como deve ser. Mas sei que me perdoas. E agradeço-te muito, por teres feito parte da minha vida.
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3 comentários:
:(
Um beijinho para ti.
:-S Perder um bom amigo custa sempre muito.
:-*
oh, que pena. tadinho do gromit. xxx
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