terça-feira, 23 de março de 2010

Vento

Sentir o vento e não fazer mais nada senão senti-lo.
Sentir a presença do ar em movimento a dar vida às coisas, a fazê-las dançar, a fazê-las. As coisas feitas ao vento que fazem o vento também.
O vento é sopro de vida. Leva, levanta, sopra e espalha, baralha e volta a dar.
Faz as ondas, faz as flores, fffffffffffffffffffffffffffffaz e volta a fffffffffffffffffffffffazer.
E quando tudo for embora, levado na voragem do tempo que finda precocemente, o vento cá ficará para pôr novamente as coisas a mexer.

1 comentário:

Dulce disse...

Emocionou-me este texto, tão belo e tão verdade!