Comprámos um cão de madeira, num assomo de saudade, desespero e alívio, tudo misturado. Fica aqui, onde o Gromit costumava deitar-se, a marcar presença canina.
A Madalena chamou-lhe Mimi e diz que vai gostar mais deste. Não lhe fez diferença nenhuma, afinal, que o cão de verdade tivesse partido para sempre.
E agora eu compreendo como isso me afecta, muito mais do que o desgosto que ela poderia ter sentido. Porque não posso consolá-la, chorando também. Não há nada para consolar, a não ser em mim.
3 comentários:
Caramba, S., chora! Chora tu a saudade e a tristeza que sentes. Liberta essa dor. Vai custar a passar, mas passa mais rápido e melhor se tu chorares.
Um grande beijo.
Tens razão. Mas infelizmente, deixei acontecer o que é típico em mim; explodi de raiva e frustração ao menor pretexto, porque não tinha chorado o suficiente...
Compra umas quiladas de cebolas e vai para a cozinha descascá-las e vais ver como darás largas às lágrimas... não só da cebola ;-)
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