cruzo-me com 3 senhoras idosas. O cão vem um pouco atrás, com aquele ar molengão e meio tristonho, de modo que uma delas se questiona se estará abandonado. Mas há outra que se apressa a esclarecer: «não, deve ser daquela menina». E eu sorrio.
Apesar deste meu estado de pré-crise da meia-idade, deve haver qualquer coisa em mim que faz lembrar uma rapariga.
Mas ainda ouço a senhora corrigir-se, quando repete a frase: «deve ser daquela menina, ou senhora...»
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