segunda-feira, 27 de abril de 2009

Concerto ultra-privado

Sempre achei que não é por dar o mesmo passeio todos os dias que ele tem de ser banal. Há sempre algo novo para ver, se apenas me mantiver atenta e não deixar que o hábito torne todas as coisas sempre iguais a si próprias.
Mas há dias em que acontecem coisas deveras surpreendentes, como quando vi um coelho morto num canteiro do jardim, ou quando olhei para uma marquise qualquer, de um prédio qualquer, e vejo isto: uma rapariga em bikini preto aproxima-se da janela, de olhar determinado, coloca um violino no ombro e começa a tocar uma melodia triste, suave... linda!

2 comentários:

Vida de Praia disse...

Parece uma cena tirada de um filme...

Alecrim disse...

é como diz a Vida de Praia...