Ela sentiu-se envergonhada, desfez-se em desculpas. Mas não era preciso.
É claro que, mesmo sem ser preciso, era inevitável. Eu no lugar dela faria o mesmo, não tenho dúvidas. Porém, era preciso desdramatizar. Às tantas eu disse-lhe: «Oh! Alguém também há-de fazer isto por mim!».
Na verdade, e apesar da estranheza e do embaraço, foi um prazer. Mas como explicar à minha avó que ajudá-la a lavar-se e a secar-se na casa-de-banho foi a experiência mais intensa e comovente qua alguma vez partilhei com ela?
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