Por vezes, surpreende-me verificar que algo dito na mais pura inocência pode ser interpretado por outros como tendo sido premeditado, acarretando segundas intenções.
Mais ainda me surpreende constatar que, ao aperceber-me dessa leitura das minhas palavras, tenho de admitir que essas segundas intenções existiam mesmo.
1 comentário:
Penso que a nossa mente tem mecanismos muito subtis para nos defender. Daí podermos concluir que o inocente não o será assim tanto. Mesmo as crianças, na sua cândida inocência, acabam por ser interesseiras.
Se não fosse assim não seríamos humanos.
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